Lagartixa-do-mato-ocidental (Psammodromus manuelae)

Lagartixa-do-mato-ocidental (Psammodromus manuelae)

A Lagartixa-do-mato-ocidental (Psammodromus manuelae) é uma espécie endémica da Península Ibérica, existindo em todo o território português e parte de Espanha.

Tem uma parente no norte de África (Psammodromus algirus) de que se individualizou há muitos, muitos anos. Na ordem dos 2 a 3 milhões, segundo os cientistas que a têm estudado.

Como é evidente nestas duas fotografias, pode apresentar diversas cores e tonalidades dependendo da época do ano e do local onde vive. Em qualquer dos casos, é sempre muito bonita.

Estes dois exemplares foram ‘apanhados’ em dois locais que distam uma meia dúzia de quilómetros um do outro, nas faldas da Serra de Monchique.

Lagartixa-do-mato-ocidental (Psammodromus manuelae)

Uma Lua Super em Fevereiro


Super LuaSuper Lua – 19-02-2019

A maior Super Lua deste ano, pouco depois de nascer no princípio desta noite, entrou pela minha máquina adentro e pasmei.

Por muitas voltas que dê em redor de nós e tão perto do nosso planeta em termos astronómicos, este romântico astro continua a exercer sobre mim a mesma atração de sempre.

Como muitos outros ‘afilhados’ continuarei a chamar-lhe ‘madrinha’, fascinante ‘madrinha’ Lua…

Balsedo

Sabe o que é um balsedo?

Balsedo é como se designa um silvado, no linguajar monchiqueiro. Tal como a uma silva (Rubus fruticosus) se chama balsa.

Amoras silvestresNos balsedos criam-se espontaneamente estas maravilhosas amoras silvestres.

Na verdade, trata-se dum arbusto com que qualquer agricultor não simpatiza absolutamente nada. Talvez porque ainda não se tenha descoberto a forma de o rentabilizar, por mais que não fosse, pelo aproveitamento do seu fruto. Ou pelos muitos espinhos que nos espeta em todo o corpo quando inadvertidamente tocamos nessa tal balsa

Consulte estes e muitos outros vocábulos que fazem parte da cultura oral da Região de Monchique, adquirindo a 2ª edição do Glossário Monchiqueiro.

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Balsedo (silvado)

Cegonha-branca (Ciconia ciconia)

Para ver o slideshow, clique na imagem, se faz favor.

Como poderá verificar numa das fotografias, chegou a hora do amor para as cegonhas brancas que por cá permanecem todo o ano e para aquelas que, eventualmente, já tenham regressado da sua migração de inverno.

Andam todas muito atarefadas – em especial os machos – na guarda à sua casa prevenindo-se de ataques invasores de concorrentes às fêmeas e aos espaço que reocupam ano após ano.

De notar que valeram a pena as medidas protecionistas que foram tomadas há anos atrás quando se chegou a recear encontrar-se em perigo de extinção.

Atualmente, encontra-se numa situação pouco preocupante e julga-se que tenha recuperado para os níveis da primeira metade do século passado.

Para ver o slideshow, clique na imagem, se faz favor.

Chuva rendilhada

Teia de orvalho

Por vezes, basta darmos uns passos Natureza adentro e deparamo-nos logo com alguma das suas obras primas.

Neste caso, terá sido uma aranha que teceu a sua teia não prevendo que a chuva a pudesse surpreender durante a noite. Mas, para gáudio do fotógrafo, assim aconteceu.

É a vida…