O Monte Saquir no Inferno de Dante

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Por sete dias, a Montanha Sagrada  –  Monte Saquir para os árabes, Serra de Monchique para nós  –  viu-se, novamente, envolvida no Inferno de Dante.

A freguesia do Alferce ficou reduzida a cinzas e grande parte da de Monchique ardeu também. Restou a de Marmelete que foi poupada este ano.

Pouco mais há a dizer. Todos já sabem o resto. Uns com uma versão, outros com outra.

Há dois anos, publiquei um pequeno vídeo no Youtube, feito no ataque final a um outro incêndio em que uma das frentes foi dominada na Ribeira de João de Gales, Marmelete (https://www.youtube.com/watch?v=KE7HVycso3Q&t=6s). Nesse vídeo, terminava com as seguintes palavras:

Ainda este ano, no próximo, no seguinte e para sempre, teremos mais… Não se iluda caro compatriota. Enquanto os donos dos terrenos e o estado não limparem o mato, enquanto os criminosos forem tratados como pessoas de bem e os cidadãos cumpridores foram tratados como criminosos, enquanto os meios priviligiados de ataque aos incêndios estiverem nas mãos de privados, enquanto o nosso país for gerido por políticos como os que temos tido desde há séculos e, em especial, nas últimas décadas, nada mudará para melhor!…“.

Nada tenho a acrescentar…

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Periquito-de-colar (Psittacula krameri)

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O Periquito-de-colar (Psittacula krameri) é uma das raras aves da família dos periquitos e papagaios existente em liberdade na Europa.

Proveniente da Índia e de África como animal de estimação, é consensual que o seu desenvolvimento pela Europa fora se deve ao facto de alguns exemplares se terem escapado do cativeiro das gaiolas e adaptado ao novo habitat, reproduzindo-se de tal forma que, atualmente, se julga existir uma população aproximada dos cem mil exemplares, tendo no Reino Unido o seu núcleo mais numeroso.

Em Portugal também é avistado regularmente de norte a sul do país.

Como se pode confirmar nas fotografias deste slideshow, obtidas muito recentemente, é uma ave muito bonita e sociável, agradável de observar e com a qual dá gosto interagir.

Flores de Azálea

Todas estas flores pertencem a plantas designadas genericamente por Azáleas e convivem entre si num pequeno parque (Cannizaro Park) nos arredores de Wimbledon, UK.

São da família da nossa ‘Adelfa’ (Rhododendron ponticum subsp. baeticum) que é endémica da Península Ibérica. Em Monchique, como todos sabemos, existe em pouco mais do que uma pequena área do cimo da Fóia e Picota.

Galinha-de-água (Gallinula chloropus)

A Galinha-de-água (Gallinula chloropus) é uma ave aquática que se pode observar em muitos rios e ribeiras, barragens, lagoas e até charcas. Tem um bico inconfundível de que sobressaem as cores vermelho e amarelo intenso.

É muito territorial e extremamente agressiva para com os intrusos pelo que são constantes as lutas entre concorrentes da mesma família.

Curiosamente essa agressividade contrasta com a meiguice e carinho com que trata das crias que, assim que nascem, começam logo a explorar as redondezas do ninho que, habitualmente, está localizado no meio dum reservatório ou curso de água. Tem um ‘parente’ muito chegado, o Galeirão-comum (Fulica atra), que frequenta o mesmo habitat e tem comportamentos muito semelhantes.

Oportunamente, mostrarei aqui algumas fotografias suas.