Borboleta-pavão (Aglais io)


Borboleta-pavão (Aglais io)
A Borboleta-pavão (Aglais io) é uma das mais bonitas borboletas que podemos observar no nosso país.

Mas não pense que aqueles quatro falsos olhos enormes que exibe nas asas se destinam a torná-la mais atraente… Pelo contrário, mostra-os para assustar os predadores, em especial, aves que ficam inseguras quando vêm olhos abertos.

Para os pequenos roedores, possui um mecanismo que produz uma espécie de assobio que também os afasta. Nem sempre, claro…

A outra curiosidade reside no seu aspeto tão diferente de quando tem as asas abertas ou fechadas. Confira as duas fotografias…

Borboleta-pavão (Aglais io)

Frango-d’água (Rallus aquaticus)

Frango d'água (Rallus aquaticus)
O Frango-d’água (Rallus aquaticus) é considerada uma das aves mais difíceis de observar. Não por se tratar duma espécie rara mas por ser muito furtiva e serem necessárias muita paciência e perseverança para a conseguir descortinar por entre a densa vegetação em que costuma movimentar-se.

Mas vale bem o esforço para, no final, obter fotografias como estas. As suas diversas cores e tonalidades são extasiantes e o seu andar furtivo muito interessante. E, já agora, é de referir também o seu canto que, como um bocado de vontade, se pode confundir com o grunhido dum suíno…

Duvido que volte a ter uma oportunidade como esta. Assim como apareceu, desapareceu. Foi num ápice…

Frango d'água (Rallus aquaticus)

Caimão-comum ou Galinha-sultana (Porphyrio porphyrio)


Caimão-comum ou Galinha Sultana (Porphyrio porphyrio)
O Caimão-comum ou Galinha Sultana (Porphyrio porphyrio) é uma linda ave que pode ser observada por quase todo o Algarve com relativa facilidade. Há poucos anos estava praticamente extinta no nosso país, mas recuperou e, actualmente, já alastrou até a algumas zonas do Alentejo.

Da família da Galinha-de-água (Gallinula chloropus) e do Galeirão-comum (Fulica atra) com os quais tem algumas semelhanças, é bastante mais corpulento e colorido, mas partilha com eles o mesmo habitat.

Curiosamente, adaptou-se à vida moderna, sendo frequentemente ‘apanhado’ em alguns campos de golfe do Algarve, como aconteceu com o exemplar apresentado numa destas fotografias que comia relva enquanto se passeava no golfe da Quinta do Lago.

Caimão-comum ou Galinha Sultana (Porphyrio porphyrio)

Pintassilgo-comum (Carduelis carduelis)


Pintassilgo-comum (Carduelis carduelis)

Quem não conhece o Pintassilgo-comum (Carduelis carduelis)?!… Com as suas três cores mais salientes – vermelho, amarelo e preto – que lhe conferem uma beleza invulgar, tem sido desde sempre uma das maiores vítimas do aprisionamento efectuado pelos humanos.

Na minha juventude – lembro-me ainda – era moda mantê-los prisioneiros, em minúsculas gaiolas, só para deleite visual dos respetivos ‘donos’. Atualmente, ainda acontece mas em muito menor escala, pois trata-se duma ave protegida e também há uma maior consciencialização das pessoas que vão começando a aprender a respeitar os animais.

Nesta época do ano, como a generalidade das restantes aves, está em fase de reprodução e é relativamente fácil vê-lo a alimentar as crias nos ramos das árvores. Adora sementes de cardo, embora também se alimentem de outras e até de insectos.

Pintassilgo-comum (Carduelis carduelis)

Alvéola-amarela (Motacilla flava)


Alvéola-amarela (Motacilla flava)

A Alvéola-amarela (Motacilla flava) é a mais vistosa das três espécies de alvéolas que visitam o nosso país. Todas elas estão agora a nidificar por cá e são relativamente fáceis de encontrar por aí.

Sempre a movimentar a cauda para cima e para baixo, tem como cor predominante o amarelo, tal como o nome indica.

É um passarinho muito lindo com o qual convivi de muito perto, na minha infância, pois nidificava, ano após ano, nas proximidades da casa onde fui criado. Por isso, nutro uma especial simpatia por ela.

Alvéola-amarela (Motacilla flava)

Mais uma Super-Lua


Super-LuaSuper Lua – 20-03-2019

Mais uma Super-Lua. A terceira deste ano, o que dá, até agora, a bonita média de uma por mês.

Mas não se iluda, só haverá outra daqui a um ano. Dizem os astrónomos que será no dia 9 de março de 2020.

Como sempre, nasceu deslumbrante, ainda que com algumas nuvens a lhe roubarem, de vez em quando, uma pequena parcela do seu esplendor…

Lagartixa-do-mato-ocidental (Psammodromus manuelae)

Lagartixa-do-mato-ocidental (Psammodromus manuelae)

A Lagartixa-do-mato-ocidental (Psammodromus manuelae) é uma espécie endémica da Península Ibérica, existindo em todo o território português e parte de Espanha.

Tem uma parente no norte de África (Psammodromus algirus) de que se individualizou há muitos, muitos anos. Na ordem dos 2 a 3 milhões, segundo os cientistas que a têm estudado.

Como é evidente nestas duas fotografias, pode apresentar diversas cores e tonalidades dependendo da época do ano e do local onde vive. Em qualquer dos casos, é sempre muito bonita.

Estes dois exemplares foram ‘apanhados’ em dois locais que distam uma meia dúzia de quilómetros um do outro, nas faldas da Serra de Monchique.

Lagartixa-do-mato-ocidental (Psammodromus manuelae)

Uma Lua Super em Fevereiro


Super LuaSuper Lua – 19-02-2019

A maior Super Lua deste ano, pouco depois de nascer no princípio desta noite, entrou pela minha máquina adentro e pasmei.

Por muitas voltas que dê em redor de nós e tão perto do nosso planeta em termos astronómicos, este romântico astro continua a exercer sobre mim a mesma atração de sempre.

Como muitos outros ‘afilhados’ continuarei a chamar-lhe ‘madrinha’, fascinante ‘madrinha’ Lua…

Chuva rendilhada

Teia de orvalho

Por vezes, basta darmos uns passos Natureza adentro e deparamo-nos logo com alguma das suas obras primas.

Neste caso, terá sido uma aranha que teceu a sua teia não prevendo que a chuva a pudesse surpreender durante a noite. Mas, para gáudio do fotógrafo, assim aconteceu.

É a vida…

Abutre-de-Rüppell ou Grifo-Pedrês (Gyps rueppellii)

Abutre-de-Rüppell ou Grifo-Pedrês (Gyps rueppellii)

Abutre-de-Rüppell ou Grifo-Pedrês (Gyps rueppellii) é uma ave com uma envergadura invejável. Um adulto chega a medir 2,6 metros da ponta duma asa à ponta da outra.

Tem uma aptidão especial para voar a grandes altitudes – na ordem dos 6.000 metros… – e costuma agrupar-se em bandos que, por vezes, ultrapassam os 2.000 indivíduos.

Uma outra curiosidade, segundo consta, é que o seu pescoço passa de rosa a púrpura quando o animal se excita.

O resto está à vista…

Abutre-de-Rüppell ou Grifo-Pedrês (Gyps rueppellii)