Galeirão-comum (Fulica atra)

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O Galeirão-comum (Fulica atra) é uma ave aquática com caraterísticas muito semelhantes à Galinha-de-água (Gallinula chloropus) que apresentei aqui há uns largos meses com a promessa de fazer também este slideshow de hoje.

Têm uma alimentação semelhante, são omnívoras, muito territoriais e frequentam principalmente cursos de água doce, charcas, lagos, lagoas e zonas alagadiças ou pantanosas.

Proponho-lhe, então, que percorra um pouco da história da vida desta ave através das fotografias que fui obtendo no decurso dos últimos cinco anos.

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Em ‘Noite de Reis’ tamém se cantaram as ‘Janeiras’ – 2011


Jolda 'Os Amigos da Fóia'‘Os Amigos da Fóia’, fardados com o sê bonézinho deles, nem sê o que les diga… Sã do melhor que possa ser e haver…

Inda agora aqui cheguí
já les vô a prècurar
se tã bonzinhos de saúde
dã lecença dê cantar…

– Ó parente Zé, cantar o quem?!… Isso foi ontem à nôte. Hoje já é Dia de Rês e, daquem nada, é solposto…

– E quem é que le diz o contráiro?… Sará de caso quê cá já nã possa arremedar aqui um coisinho daquilo queles cantaram, a noite passada, lá no café da Fonte dos Chorons?…

– Poder, pode. Mái que mechas de estilo é esse que mecêa usa qu’ até faz cocégas nas orelhas duma pessoa?!…

– Lá sabe vomecêa um estilo melhor… Cante-o lá quê cá sempe gostava de ver. Vá, parente Jôquim, vá. Mostre lá a sua vertude!…

Isto era a conversa do parente Zé Caçapo, o ‘Verruma’ le chamam, com o mê compade Jôquim do Barranco, im Dia de Rês, os dôs afincados a buber uns copinhos ali no café de cima, já im mêa tarde, qué que me quem diz, quái à noitinha, qu’ isto, agora, os dias nã sã nada. Tã penas o sol cmeça a decer, assim se põe, im menes dum foguete.

'As Figueirinhas' e 'Os Amigos da Figueira'Lá de baxo, do Algarve, vieram ‘As Figueirinhas’ e ‘Os Amigos da Figueira’. Que bela jolda..

Pro jêto, tanto se faz um cmo ôtro, tinham ido, na ôta noite atrás, ver as joldas que vieram ali ô restairante da Fonte dos Chorons cantar os Rês. Os Rês e as Janêras, qu’ isto, agora, já a famila nã tá pa se dar ô trabalho d’ andar aí de porta im porta a cantar tal coisa, na passaja do ano e na nôte de rês, às tensas de le darem um convindado que vá nem venha… E, atão, fazem tudo pre junto.

Ora, a Junta arrenja manêra da famila s’ ajuntar ali no dito restairante e, quem quêra, dá o nome e vai lá cantar. Aquilo, com jêtinho e nã dêxando a coisa munto pô fim, cmê cá fiz desta vez, inda se panha uma felhòzinha pa dar ô dente e um calcesinho de melosa pa alimpar as goélas. Premode, tudo dado pra Junta. E fazem eles munto bem. Que nunca le dôia as manitas…

Pôs ê cá tamém parcí pre lá este ano. Mái fui sòzinho qua minha Maria nã teve jêto de largar o monte e fecô im casa nã sê se dando pontos ó fazendo ôto governo quasequer. Ô certo, ô certo, é quê cá, quando chiguí a casa, já bem de madrugada – era quái uma hora, nã cudem… – já ela tava, munto bem sa senhora boa vida, espatarrada im cimba da cama, a dromir, com a telvisão num barulho parvo. Mái, em ela tendo sono, nem que passe o comboio…

Jolda da LudotecaOs meçalhos da Jolda da Ludoteca tamém já cantavam qualquer coisinha. E tava lá uma mecinha qu’ era munto ingraçada…

E, vai daí, até qu’ aquilo foi uma coisa quê cá gostí. Más olhem que gostí ô bem fêto. Parceram lá umas joldazalhas de mecinhes e tal… quma pessoa já sabia que nã era coisa prí àlém, más é bom qué pa ver sos nôvos nã dêxam perder estes questumes qua famila tinha nos tempos dos avózes deles – que sô ê cá e ôtros cmo eu.

Mái tamém parceram lá ôtres, mormente duas joldas, qu’ eram de ver e chorar pre más. Olhem, uma vêo da Feguêra, lá de baxo, do Algarve. Tinha duas joldas masturadas. Uma de melheres, ôtra d’ homens. Foi uma coisa da pontinha da orelha!… Dava gosto, mês beles amigos. Assim, sim!… Chemavam-se ‘As Figueirinhas e Os amigos da Figueira’.

A ôtra, era de cá. Sã ‘Os amigos da Fóia’. Ah môces marafados!… Té se m’ arrepiaram os cabelos… Desataram a cantar ‘Os Rês’ – queles, atão, nã cantaram ‘As Janêras’ – nunca tinha visto uma coisa assim. Os apontadores eram do melhor, os foles eram uma classe, o estilo era do antigo, e os cantadores cantavam que nem passarinhos… E, nã cudem, tinham farda. Trajavam todos de boné igual…

Havia filhós de ofertaCom um boné destes, uma felhó que nem um capacho e ôvindo joldas a cantar ‘Os Rês’, quem é que nã há-de tar sastefêto…

De manêras que, cmê cá já falí lá atrás, com aquela enfluêinça de ver tudo munto bem sem perder coisíssema nenhuma, fequí sem felhó. Uma mecinha que tava lá à porta da antrada, qondo ê cá chiguí, bem me dé um papelinho e disse-me assim ô ôvido:

– Em l’ apetecendo, apresente-se ali ô balcão com este papelinho queles dã-le uma felhòzinha e um copinho de qualquer coisa. É pre conta da Junta…

– Tá bem – disse ê cá – e Dés le pague m’t’agradecido.

E fequí-me a lember, uma preçanada de tempo, sempe com o fito na felhó e no tal calcesinho dela. Quê cá, atão, béque-me melosa nã gosto munto. Isso é bobida mái de melher. Agora, um calcesinho dela, da boa, isso cai que nem ginjas!…

Mái qonto mái me lembia, mái perdia… Ê cá havera era de ter ido logo lá tratar do caso. C’m’ nã fui, barimbí-me… Im vez disso pus-me a bispar tudo de fio a pavio… atrás duma jolda vinha ôtra, ora… qondo dí pre mim foi já no fim, já ‘Os Amigos da Fóia’ lá iam pra rua afora e ê cá atrás deles. Aí vê-me a felhó à idéa, abalí a fugir ô café, cheguí lá todo escalfado e prècuri à mecinha que tava do lado de drento do balcão:

Jolda do CNE e das Guias de PortugalO CNE e as Guias de Portugal apresentaram-se com esta jolda. Dá gosto ver qos nôvos tamém aprecêam estas coisas…

– Menina, atã inda há prí uma felhòzinha cá pô Parente?

– Felhós?!… A uma hora destas?!… Ai, Parente, tenha pacênça mái já nã há nada disso… Atã, agora é que vem?!…

– Olha que cachamorra esta… Atã ê cá cudava que, em tendo uma senha destas na mão, fecava sempe aí uma f’lhòzinha gôrdada pra mim…

– Põs era pa tar, era… Mái, atão, a uma hora destas, o qué que mecêa quer… Méme que tevesse sobrado alguma, já a gente tinha qua ter jogado pô balde das lavaduras…

– Nã me diga que jogaram a minha?!…

– Alguma vez?!… Onde sará quela vai a estas horas… Calhando, já tá até desmoída e tudo…

– Ai a minha pôca sorte!… Minha bela felhòzinha… Atã sê cá sabesse disso, nã tinha vindo logo aprevêtá-la assim que chiguí?!…

– Atã, pronto. À ôtra vez, já sabe. Nã se ponha a pôco qué pa nã dar nisto. E tome lá uma calcesinho de melosa pa nã perder tudo…

– Melosa?!… Nã pode ser de madronho, menina? É qua melosa é ruim pôs diabêtes. Quê cá, graças ô Devino Pai, nã tenho tal mal, mái quero-me furtar a ele…

– Atã, vá lá um copinho d’ aguardente…

E lá me deu um copinho. E, d’ agora im diante, mês belos amigos, nunca mái caio nôtra. Tã penas lá chegue, passem pra cá o que me acabedar…

Jolda improvisadaEstes meçalhos nem nome tinham. E tamém nã cantavam nada que se dezesse benza-te Dés. Mái que eram bem caçados, lá isse eram…

Mái dêxando isso pa trás das costas e desquecendo uma desfortuna tã grande que foi um homem fecar sem felhó em Noite de Rês – vá lá, vá lá qu’ inda panhí o tal calcesinho dela – sempe les digo que coisas destas – a alembrar os nossos usos e questumes – nunca haveram d’ acabar…

E, isto, agora, é só uma conversa. De parvo, tá bom de ver… Mái, cá pa mê gosto, inda gabava de ver a nôte de rês sem aquela aparelhaja que tava lá no café. As joldas a cantarem c’m’ nôtres tempes. Sem alte-falantes, nem nada. Tenho cá pra mim, quera melhor. Mái a Junta é que sabe…

E tamém gostava de ver o qué qu’ ‘Os Amigos da Fóia’ eram capazes de fazer se tevessem um axilozinho da Junta ó da Cambra pa nã dêxarem este questume das janêras e dos rês levar semiço. Nã era preciso grandes coisas. Mái, cmá senhora Presidenta já me disse qu’ ia pensar no caso, posso dromir im sossego.

Agora, ôtra coisa. Ê cá tirí pa lá uns retratos e uns videozalhos. Fecô tudo uma prequêra, que, à uma, o artista é fraco, e, à ôtra, tava tudo munto pertado e às ‘scuras. E, agora, inda pre cimba, há uma remessa de dias quê cá ando a ver se dô posto aquilo no YouTube e o YouTube béque-me nã quer arreceber tal coisa.

De manêras que, vô-me pertando com esse tal do YouTube a ver se dô fêto alguma coisa dele, e, tã penas tudo teja arredondado, logo ponho aqui as ligaçons pa mecêas darem ido lá ver.

Os retratos já nos podem ver. Acalquem aqui na Galeria da Noite de Reis, fazendem favor.

E fecamos pre qui. Passem todos munto bem, com um ano intêro chêo de saúde e ôtras coisas boas e até qu’ a gente se veja.

A VI Corrida Fotográfica de Monchique – 2011


Vai um calcesinho dela?… Esta aqui prantí-a no tema ‘Gastronomia’

Antrô na Sexta Corrida
de Retratos de Monchique
voltô de cara caída
sem nada qu’ o justefique

nã ganhô prémo nenhum
foi béque-me um desperdiço
e anda prí um zum-zum
que fecô inzainadiço

foi pa lá fazer o quem
ia a filmar quái de gatas
nã vale nem um vintém
vá más é cavar batatas…

ó atão, pa devassar
assome-se à exposição
dos que sabem bem tirar
retratos de eleição.

O homem aventujando o milho antrô no tema ‘Profissões’…

Vejam só bem, mês beles amigos, o quo grandessíssem’ô estapor do Tóino Emilo – o ‘Moita’ le chamam, premode o homem ser narcido e criado na Desmoitada – nã m’ havera de fazer!… Tã penas le chigô ôs ôvidos quê cá nã tinha ganho coissíssema nenhuma na VI Corrida Fotográfica de Monchique, arrenjô logo estas quadras. Calhando, só pa m’ inzucrinar. Que lá gozão é ele…

Pre menes, foi o quo Zé Manel, o filho do mê compade Jôquim do Barranco, me contô. Quê cá, dezer a verdade, désna d’ há umas duas ó três semanas – pra más que pra menes – que nã no vejo e inda nã le falí no caso. Más, em o incontrando, logo le digo umas qontas. E daquelas quos cãs nã gostam!…

– Olha!… Nem d’ aprepósito… Àlém vem ele todo limpêro… Péra aí quê já le digo!…

Salta, logo, a minha Maria:

– Vê lá o qué que fazes praí!… Nã ofendas o homem… Olha que nã se sabe se foi ele…

– Ai nã se sabe… Atã o Zé Manel nã me contô?!..

Os castanheiros a dêxarem cair as folhas todas pra donde é qu’ haveram d’ ir? Pô tema ‘Outono’, tá bom de ver…

– Tejam pre qui com Dés, famila. Atã o qué que se fazem?…

– Ora o qué que se fazemos… Pràqui vamos…

Ramordí ê cá entre dentes, um coisinho, assim, com más modes, im reposta à conversa do Tóino. E ele, béque-me sintiu a ferroada, fez assim uns miécos de quem estranhô quasequer coisa. Más a minha Maria, sempre a querer atamancar tudo, falô-le, logo, munto bem:

– Venha com Dés, ti Tóino. Atã cmé que tem passado? Já há um belo tempo que nã parcia… Mái nã foi pre mal… ó foi?…

– Olhe, nã tem calhado… Mái, graças a Dés, nã tenho rezão de quêxa. Lá pro mê monte a coisa nã tem tado mal, nã senhora…

Ramordí ôtra vez, mái, agora, só cá pra mim:

– Adés minhas incomendas!… Queria-le dar uma desanda, cmé quê cá vô-me fazer isto agora?… A minha Maria meté-se logo de premêo…

Mái, vêo-me assim uma rabeada ô de cimba, digue-le, com os mémes más modes:

Esta, nã sê se fiz bem se fiz mal… Puse-a no tema ‘Caminhadas’…

– Atã e que tal de versos?… Des que têm andado prí a correr uns a mê respêto… Calhando, já passaram lá pro sê monte. Ó abalariam de lá…

– O qué que mecêa me diz, ti Refóias?!… Nã sê de nada… Fazeram-le praí alguma belareta?

– Nã sabe?!… Atã quem é que usa a tirar versos aí, pre tudo e pre nada, a isto e àquilo? Sô ê cá?…

– Ê cá tamém não… Só praí uma vez ó ôtra, já faz munto tempo, é que fiz umas coisalhas. Mái tudo sem emportãinça… Agora tirar-le versos a si, isso nem pensar!…

Ora nem pensar… Nã foi ôtro senã ele… Ê cá é que nã me podia adiantar, quo Zé Manel contô-me aquilo debaxo dum grande segredo… Mái, méme assim, inda voltí ô assunto:

– Atã se nã foi vomecêa, que jêto uma criatura me ter contado que mecêa sabia, já há uns belos dias, quem é que tinha e quem é que nã tinha ganhado os prémos daquela Corrida de Retratos que tá agora lá no ‘Espaço Jovem’ pa ser vista?

– E o qué quisso tem, ê cá saber uma coisa dessas? Ó ê m’ ingano munto ó anda aí a manita do Zé Manel, ali o filho do sê compade Jôquim do Barranco…

Esta aqui, atão, nã tem nada que saber. Foi pô tema ‘Religião’…

– Nã teja já com palpites, quê cá contí-le o milagre mái nã l’ alomií o santo… O Zé Manel nã é paqui chemado… Ê só gostava era de saber quem é que me tirô aqueles versos…

– Olhe, tamém ê cá… Mái lá queles tã fêtos ô consoante, lá isso tão… Mecêa nã fecô assim um coiseco infèzado dos ôtros todos le terem tirado a palhinha?… Atã, pronto…

– Qual infèzado nem mê infèzado!… Isso foi vancêa qu’ enventô tudo e pôs lá nos versos… Se nã fosse perquem, ê logo le dezia… Cuda quê que sô ceguinho e nã vejo logo que foi vomecêa?!… Nã têm mái nada que fazer, metem-se na vida dos ôtres…

– Ó ti Refóias, nã se marafe, home. Atã mecêa nã tem pre questume le dar assim essas gavierras e agora tá aí pior que escamungado premode uma coisa que nã vale nada?…

– Ai que nã vale nada!… Mecêa gostava que le tirassem uns versos destes, a fazerem pôrra de si desta manêra?… Gostava?… Diga lá se gostava, ham?…

– Atã nã havera de gostar?… Se fosse nestas condiçons, gostava…

– Já tá a fazer cachamorra de mim ôtra vez?!… Já nã basta o que basta?!

Pô tema ‘Lazer’, arrenjí esta…

– Nã se inzáine más quê conto-le a verdade, ti Refóias. Mái nã se parêça mal… Isto foi só uma parte quê cá e o Zé Manel le fazemos. Sem ser pre judêria… E ninguém sabe do caso a nã ser a gente.

– O quem?!…

– Sa senhora. Combinamos-se os dôs, ê cá fiz os versos e ele vêo-le contar c’m’ se fosse uma coisa que andasse já prí na boca do mundo… Mái foi só pà gente fazer aqui um coisinho de galhofa consigo e incher-se o papinho a rir.

– À minha conta!… Ê nã le acho é graça nenhuma…

– Agora, veja lá se vai logo amostrar isso a alguém…

E, nisto, parêce o Zé Manel às carcachadas drêto a mim. Atã nã é quos mariolas vinham combinados e ele fecô ali à ponta da casa a ôvir a conversa toda?!… E ê cá fui naquilo que nem um parvinho… Mái cmo eles sã boas pessoas, lá fecamos amigos ôtra vez.

E mecêas nã liguem ôs versos quo Tóino ‘Moita’ tirô qu’ aquilo foi só pa se meterem com-migo.

Querendem ver o resto dos retratos quê cá tirí, acalquem aqui na Galeria da minha VI Corrida Fotográfica de Monchique e vejam à vontade.

E vão tamém lá ô ‘Espaço Jovem’, ô pé da Junta de Freguesia de Monchique, ver a Exposição qué pa saberem o qué bom im retratos de Monchique. E é melhor nã s’ atrasarem munto qu’ aquilo acaba já no dia 25 deste mês…

Dés le dê saúde a todos. E pacência pa m’aturarem.

Borboleta Bela-dama ou Vanessa-dos-cardos (Vanessa cardui)

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A Bela-dama (Vanessa cardui), também conhecida por Vanessa-dos-cardos, é uma extraordinária borboleta de caraterísticas únicas e admiráveis que, como o nome sugere, tem como planta preferida o cardo-selvagem (Cynara cardunculus).

Para além de lindíssima, como pode ver nas fotografias, é das mais espalhadas por todo o mundo. Só não existe na Antártida.

É migratória e bate todos os recordes conhecidos de longa distância, pois, no espaço de um ano, desloca-se desde África ao Círculo Polar Ártico num percurso estimado de 14.000 km. Fá-lo, claro, reproduzindo-se pelo caminho, em seis gerações consecutivas, cada uma passando o testemunho à seguinte que prossegue o viagem até à meta final.

No entanto, em climas temperados, pode tornar-se residente e aparecer em qualquer época do ano.

Talvez por isso, neste dia de Natal, tive a visita do exemplar que aqui apresento. Esteve no meu ‘jardim de varanda‘ e, para além de posar com toda a desfaçatez para a fotografia, estabeleceu uma relação de confiança comigo pousando e permanecendo na minha mão sem medo nem receio.

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